domingo, 29 de março de 2015

Desafios ao auto-controle

AVISO: Este post é contra-indicado para pessoas com dificuldade de segurar sua excitação e menores de 18 por conter informações demais. Você foi avisado, se depois ficar na tentação a culpa NÃO é minha.


Ás vezes eu acabo me pegando naquela vontade enorme de escrever algo bem, mas bem quente, de causar tesão instantâneo. Nessas situações eu normalmente apelo para a poesia, mas também peço à pessoas próximas que me indiquem algo que gostariam de ler. Mais do que me provocar, gosto de provocar aos outros, de tentar estimular exatamente aquilo que a pessoa quer ler, e quão mais complexo for o pedido, mais divertido ele pode se tornar. Bem... hoje eu trago DOIS contos, um é este que fui desafiado por uma amiga muito próxima, e que queria uma narração um tanto... diferente... com vocês...

Nota a nota até aprender

Quando pedi a Yuri uma aula de piano não imaginei que teria tanto trabalho pela frente. Sabia já de seu perfeccionismo e do afinco com que encarava um trabalho, mas pensei que ele soubesse que ambos estávamos apenas nos divertindo. Eu pelo menos queria estar. Foi um desastre completo, ele não conseguiu se segurar em me repreender sempre que errava até que perdi a paciência e saí sem falar mais nada. Passei a semana seguinte evitando suas ligações té que recebi uma mensagem que só dizia:
“Mais uma chance. Por favor. Prometo que vai gostar”
Bufei um monte quando li aquilo e tive que explicar pras minhas colegas porque estava tão braba. O pior é que eu estava tão a fim de aprender e principalmente de passar um tempo com ele que não tive como negar. Respondi com um lacônico “Sim” e voltei a me concentrar no programa que estava desenvolvendo. Quando chegou o dia da segunda aula eu já havia praticamente esquecido a minha raiva e achei que poderia falar com ele sem problemas.
Como estava quente escolhi um vestidinho de verão simples, de alcinha e florido, e coloquei um chapéu que tinha ganho dele no meu aniversário e nem passei maquiagem. Estava me sentindo muito normal, mas ele me recebeu com uma expressão tão surpresa que acabei encabulando.
- Você está linda. – ele disse e então se corrigiu olhando pra baixo – Digo, você é linda... ahn... entre, entre.
Desde sempre eu pensei que Yuri era um dos meus amigos mais gatos, mas dificilmente esperava que ele acabasse olhando pra mim da mesma forma, por isso me senti muito bem com o elogio. Segui ele até o estúdio onde estava o piano e me surpreendi por ele ter substituído a banqueta por um banquinho largo, onde cabíamos os dois.
- Talvez comigo do seu lado eu possa te conduzir melhor... e não ser um chato de galocha.
- Você foi bem porre mesmo.
- Eu sei, desculpa. É culpa da minha educação asiática, sabe? Mas não vou mais fazer isso.
- Tudo bem, eu quero mesmo aprender piano, e seria ótimo se fosse com você.
Ele sorriu e eu perdi um ou dois parafusos. Usava uma camisa de botões azul-clara que se encaixava bem em seu perfil magro, e uma bermuda jeans que parecia cobrir mais do que deveria. Peguei pensando em como seria seu corpo embaixo daquilo tudo e corei abruptamente.
- Eu fico feliz de ouvir isso. – ele respondeu com sua voz de menino e apontou pro banco – Vem, senta comigo, vou fazer de tudo para ser divertido.
Ficamos lado a lado e ele pegou minha mão de surpresa, me fazendo quase dar um pulo e levou até as teclas. Senti seus dedos roçando nos meus e ele apertou meu dedão para produzir uma nota, com alguma firmeza mas sem machucar.
- Esta é Dó. Ela começa a escala, está entendendo?
- Ah? Sim, sim. Dó, ok.
- E esta... – pressionou meu indicador logo ao lado – É Ré. Marissa, você está parecendo nervosa, quer um copo d’água?
- Não, não. Desculpe, eu só não esperava por isso e minha cabeça está demorando pra voltar pra cá. Desculpe, eu prometo me concentrar.
- Certo... se eu estiver sendo grosso me fala tá? Eu não quero repetir a mesma coisa da última sessão.
- Não se preocupe, você está um doce. – apesar de que nesse momento eu queria que você fosse bem rude, pensei.
- Tudo bem, então vamos lá. – ele levou meu dedo médio à tecla seguinte e disse – Esta é Mi. Depois vem Fá, Sol, Lá, Si e então Dó de novo. Está me acompanhando?
- Uhum. Parece fácil.
- E é... tocar piano é uma questão de prática, se entregar. É como... – ele lambeu os lábios e pude ver que estava nervoso – É como tocar em uma mulher... precisa de suavidade, mas também ser duro... digo, precisa colocar pressão, para que o som saia potente, sabe? Hum... talvez eu não esteja sendo muito claro.
- Claro como água, Yuri. Pode ficar tranquilo, quero ouvir mais.
Ele pareceu notar a malícia na minha voz, porque seus olhos mudaram, pareceram ganhar um brilho diferente, muito  mais determinados e então ele encostou a mão em meu ombro.
- Vou tocar algo pra você, é bem bobinho, mas eu compus para que você pudesse aprender. Se conseguir me imitar, então teremos avançado um bocado.
E então começou uma música alegre, realmente engraçadinha, e que me trouxe uma sensação boa. Vi seus dedos deslizando pelo teclado como se estivessem dançando por meu corpo, e senti a excitação chegando. Imaginei que era na minha pele que ele aplicava aquela força imensa e mordi os lábios.
- Quando estiver tocando, quero que você pense em algo que lhe dê prazer e coloque a mesma vontade que teria em fazer essa coisa. – ele levou dois dedos a uma tecla produzindo um som quase obsceno – Eu, por exemplo, penso em como eu daria prazer a alguém, como poderia fazer essa pessoa sentir todo meu calor...
Pude ver a verdade em suas palavras, como ele dedilhava aquele piano com afinco, tirando uma melodia agradável, que mexeu comigo. Senti como se fosse a mim que ele dedicava a paixão de sua exibição, seus dedos passeando por minhas costas, pelo meu rosto, pela minha intimidade, até me tirar um suspiro. Yuri terminou olhando de canto para mim e acenou para o piano.
- Agora é sua vez. Tente imitar com calma o que viu. Eu vou estar aqui pra te dar uns toques e te estimular. Quero que você saia satisfeita hoje.
Eu fiz o que ele pediu, mas de cara errei os dedos e fiz um som horrível, parecia que esmurrava o piano. Mesmo assim ele só riu e colocou as mãos em cima das minhas, mostrando as primeiras notas. Considerando o nó em minha garganta, a quentura em meu rosto e o suor em meus dedos, foi um grande feito quando consegui tocar uma sequência inteira. Assim, ele pode tirar as mãos de onde estavam e colocar em um lugar melhor, como a minha coxa. Não foi uma surpresa tão grande, afinal ambos estávamos quase subindo pelas paredes.
A cada vez que eu errava aquela mão se afastava um pouco, mas para cada acerto ela ia um pouco mais para a barra do meu vestido, e depois levando ele pra cima e então para dentro das minhas pernas até encostar em minha calcinha que a essa altura já estava encharcada. Colocou seu indicador bem no vão da minha virilha e começou a dedilhá-lo como fazia no teclado. Agora ele não tirava mais a mão por cada erro ou seria uma hipocrisia, já que era ele quem me fazia batucar nas teclas com força. Senti que meus mamilos estavam tão entumescidos que furariam o vestido. Eu praticamente arrebentava os dedos segurando os gemidos que queriam sair.
- Cuidado, Marissa, o piano é um instrumento delicado, tem que ser manipulado com muito, muito cuidado. – levou uma mão ao meu peito e o segurou com muita calma – Ele tem que ser apertado como se fosse o seio de uma mulher, e tocar em suas teclas como em um mamilo... assim e assim, vê? Você pode usar o ritmo que quiser, mas que seja com amor.
- Uhum... – cafajeste, cretino, maldito, estava me torturando – Você diz... que devo tocar com carinho... pode me mostrar... como?
- Claro.
E abaixou a alça do meu vestido, expondo meus seios, os quais segurou e apertou. Colocou meus mamilos entre seus dedos e os girou suavemente, como se fosse regulá-los, causando um arrepio em minha coluna. Eu continuei tentando tocar, mas cada vez ficava mais complicado. Logo ele não se continha mais, usava e abusava dos meus peitos, brincando com eles a seu bel prazer e sugando a lateral do meu pescoço. Apesar de ser normalmente tímido e também um tanto pequeno, Yuri crescia ali ao meu lado e se agigantava como um predador em uma caçada.
- Pro-professor... eu... eu... acho que não vou... conseguir tocar... assim...
- Então tentemos tocar outra coisa... quem sabe você não esteja pensando na música errada...
Pegou minhas mãos e me levou para o sofá, puxando-me para um beijo longo. Pude sentir o quanto ele estava me querendo naquele beijo, quase arrancando minha alma com sua língua. Suas mãos correram até o zíper do meu vestido e o abriram, procurando tirar aquela peça de mim. Não sei porquê, mas escolhi uma calcinha de renda bem fofa pra ocasião e senti um pouco de vergonha de quando ele a visse, mas Yuri arregalou seus olhos pequenos quando me viu semi-nua.
- Você é muito mais linda do que pensava, Marissa...
- Por favor... não fala... só... vem.
Ele veio. E como veio. Yuri abandonou completamente a postura de antes e praticamente destruiu a blusa ao puxar os botões com pressa, alguns saltando no processo. Vi seu peito magro e nú e pulei em seus mamilos, sugando-os. Tentou tirar a bermuda em cima de mim e se atrapalhou com as mãos trêmulas. Quase ri ao vê-lo ficar com a cueca pela metade, mas arregalei os olhos com o volume que ela mal escondia.
Fui tirando minha calcinha para que ele visse o que eu queria e ele correspondeu me ajudando. Abri bem as pernas e esperei que ele viesse, e ele não me decepcionou. Parecia mais feliz do que eu em realizar essa tarefa. Descobri que ele não era bom só com os dedos e que sua língua se divertia em me dar prazer. Foi mais difícil ainda segurar os gemidos, temendo que os vizinhos ficassem com medo dos urros que estava louca para dar. Yuri deve ter percebido meu problema porque subiu até meu ouvido para sussurrar:
- Pode gritar, minha princesa, essa sala é à prova de som.
Fiquei tão contente que soltei a voz. Pude aproveitar enquanto ele me tocava com a mesma dedicação que dera ao piano e entendi bem a teoria. Ele fez o mesmo com meus seios, os quais pareceu muito alegre em mamar, a ponto de deixar o redor dos mamilos avermelhado. Ele enfim se livrou de verdade da cueca e mostrou todo seu potencial, que eu queria muito dentro de mim. Só encarei seus olhos e fiz um sinal para que viesse.
- Quero você. Me dá.
Oh, ele entendeu, pode acreditar. O japonês correspondeu ao seu tamanho e me penetrou com uma força que até me fez engasgar. Era delicioso senti-lo entrar centímetro a centímetro e bombar seu membro em mim como se estivesse martelando as teclas do piano. Segurou minha bunda e me ergueu um pouco para que pudesse me comer melhor, o que eu agradeci muito. Quando estava inteiro dentro de mim ele parou e então colocou um dedo para esfregar meu clítoris, tirando gemidos muito altos.
Ele ainda me virou, me fazendo ficar de quatro e deu uns bons tapas em meu bumbum, puxou meu cabelo e apertou meus seios já sem tanta delicadeza. Terminou de me foder com jatos espessos de porra nas minhas costas e caindo pro lado. Eu estava satisfeita e pelo jeito fora aprovada em minha primeira aula. Dei um beijo em sua testa, coloquei meu vestido, deixando a calcinha e parti, parando na porta só pra dizer.

- Semana que vem volto pra mais uma aula. Vou querer aprender bem essa música.
_________________________________________________________________________________

Já estão bem aquecidos? O próximo é curto, eu prometo. E bem mais devasso e maldoso. É que nas minhas ideias, de quando em quando, surgem traços de sacanagem intensa, que é o que vão ver aqui...

Luxúria Repentina

Foi de súbito, um atino em um momento tenso, uma rápida troca de olhares, combinando sem palavras onde e como, e definitivamente quando. Saíram rapidamente do bar, ignorando que estivessem sendo observados e julgados, nem se importando em ver quanto deviam. Ele pagou a conta enquanto ela buscava o carro. Dirigiram por cinco quilômetros antes de entrar em uma rua deserta e estacionarem. Não aguentavam mais.
Ele pulou para o banco de trás e ela o seguiu, tirando a saia no caminho. Abriu as calças dele, colocando a mão por dentro da sua cueca e sentindo o quão excitado ele estava. Beijaram-se, as línguas procurando unir os rostos em um só, enroscando-se dentro da boca. As mãos dele correram por suas costas até encontrar sua bunda e a apertar, sentindo a umidade em sua calcinha. Enfiou um dedo por dentro do tecido roçando suas entradas.
Encontrou seus seios, apertados em um sutiã por baixo da blusa decotada, e os arrancou de sua prisão, expondo os bicos durinhos.
- Ai, isso dói.
- Então tira.
Ela joga sutiã e blusa para o banco da frente e abraça a cabeça dele, que suga seus mamilos com voracidade. Suas mãos continuam explorando sua bunda e a fazem sentar desconfortavelmente em seu colo. O espaço é apertado, então eles têm que ficar bem juntos, corpos colados, passando o calor de um pra outro. Suas virilhas se encostam, provocando uma a outra e com um movimento brusco se encaixam, e ela sente ser preenchida.
Ele joga o corpo pra trás e no pequeno banco traseiro ela pode cavalgar, os seios pulando, convidativos. Seu bumbum é constantemente apertado, moldado, como se os dedos dele fossem alterar sua forma. Vão entrando, criando novos caminhos e dando a ela um prazer completamente novo. Naquele carro, ela descobre novas zonas erógenas.
- Me come seu puto!
Ele levanta, aproxima, segura o pescoço dela e morde seu cangote. Ela sente os dentes dele cravarem em sua pele, não tão profundo pra não ferir, nem tão suave para deixar marcas. Várias marcas, pelos ombros, pelo colo. É um gostoso inédito, muito, muito bom, Arranha as costa dele, partilhando desse prazer. Grunhe, resmunga, geme alto.
- E se alguém te ouvir?
- Vão achar que você tá me matando... e está mesmo... com esse rabo...
- Então me empala.
Segurando suas ancas, abre a porta do carro com o pé e vai carregando pra fora, até o capô, deitando-a sobre ele, de costas para apreciar sua bunda. Se abaixa, dá um beijo, uma baita mordida na nádega esquerda e então as afasta para enfiar o rosto entre elas, a língua subindo e descendo.
- Isso, me come, me chupa... me fode com essa língua, ai!
Fica de pé, passa o pênis pra cima e pra baixo na vagina dela e recebendo uns gemidos de incomodação penetra tudo de uma vez, sem respirar. Ela trinca os dentes, se força a relaxar, mas ele não dá tempo, continua estocando, apertando, mordendo o ombro, dando tapas na bunda. Sem parar, sem parar, sem parar. Gemem alto, se vier alguém, paciência. Os seios esmagados contra o metal, os mamilos ralando no ferro, a excitação transformando dor em prazer. Ela grita. Ele para, cansado.
- Nem pensar, seu filho da mãe... fica de pé.
Se abaixa, pega o pau dele e coloca na boca. Chupa, suga, massageia as bolas, lambe da cabeça à base e de volta. Rapidamente fica ereto. Perfeito. Ela o faz deitar no chão de asfalto mesmo e senta, sentindo novamente tudo aquilo dentro de si. Perfeito.
- Se reclamar, leva tapa...
- Mas eu não...
Slap!
- Eu avisei.
- Sua vadia...
SLAP!
- Tá gostando né?
- Como assim, maldita?
SLAP SLAP!
- Porra... isso tá muito bom, eu...
- Isso, vai, pula! Rebola, gostosa!
Ela cavalga, arranhando o peito dele. Geme muito alto. Então um suspiro. E desaba.
O sentimento se vai, ambos se encaram e se entendem. Não precisam se palavras. Simplesmente levantam, vestem as roupas e entram no carro. Ele liga o rádio, ela troca de estação. Ela fica em casa, sem dar muitas explicações. E ele vai embora.

4 comentários:

  1. Muito bom, Antonio. Gostei de ambos, mas a linha adotada no conto da pianista é excelente. Sutil e provocante, sensual, erótico e instigante. Fez que eu divagasse, já que tenho alguma noção e muitas dificuldades com a música. A frase de fechamento também foi excelente. Parabéns!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, Alcioney! Tenho muito orgulho desse conto, acho que me fez trabalhar bem questão de sentir além da "normalidade", com outras funções que não a do tato. Uma vez na adolescência vi um filme desses que passava no SBT de garotos tentando perder a virgindade e um deles fez isso em uma aula de piano. A situação foi tão marcante que consegui trazer pro conto.

      Excluir
  2. Se não me engano o do piano foi o seu primeiro erótico que eu li e um dos mais lindos, tenho que concordar.
    Muuuuuito provocante e tentador, os dois, mas sempre saio com vontade de aprender a tocar piano.
    Estou esperando os próximos ansiosamente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Outros virão, pode ter certeza. Eu aprendi a gostar tanto desse estilo, tudo tão divertido de escrever, que eu quero mais e mais.

      Excluir