terça-feira, 17 de março de 2015

Bons tempos, mui calientes

É verão, tá quente, mas não é esse calor que estou sentindo. Recentemente recebi a ótima notícia que um conto meu será publicado em uma antologia, e fiquei muito feliz, é o primeiro! O tema é o erotismo, primordial e justo, de causar aquele arrepio na pele e deixar excitado só com as palavras. Eu amei, é tão... tão. Aí percebi que não tinha publicado dessas coisas por aqui, um erro que vou remediar agora. Trago a vocês o mais inédito e também que mais gostei de ter escrito recentemente.
Em tempo... não foi a única seleção que fui aprovado, mas isso é assunto pra outro post!

Para servi-lo e saciá-lo

Ele só observa, sem se denunciar, enquanto suas três noivas fazem suas oferendas, trazendo suas presas até seus pés, onde se banqueteiam sem cerimônia. É tão belo, divino, como poderia ser um pecado se cada uma delas lhe entrega a mais linda das visões? Deus não sabia com quem estava mexendo ao lhe amaldiçoar, esta é a verdade, e ele criou as mais assustadoras e deliciosas mulheres que já caminharam pela Terra desgraçada.
A primeira a chegar foi a morena, trazendo pelas mãos uma vítima jovem e aparentemente virginal, de feições delicadas como de uma nobre, mas o corpo de uma guerreira, marcado pelo trabalho duro no campo. Admirou-se com suas curvas atraentes e moldadas, escondidas sob um manto translúcido. A morena a trouxe até a sua frente e então sentou-se à sua poltrona e fez sua camponesa ocupar um espaço em seu colo, massageando seus seios por sob os panos. Puxou sua cabeça para um beijo, correndo as mãos pelo seu rosto e puxando seus cabelos para trás. Como sempre, a mais impetuosa, a morena deu a ela um último prazer, apertando suas nádegas até colocar seu pescoço para o lado e cravar suas presas. O sangue correu pela pele alva deixando um rastro que a morena seguiu com a língua até abocanhar um dos seios fartos da camponesa.
A seguinte foi a loira, que entrou trazendo pelas mãos um formoso casal mais velho. O homem aparentava seus trinta anos, e a mulher bem mais nova, talvez seus vinte, ambos bem vestidos, apesar da pouca roupa. Pareciam desnorteados, mas foram seduzidos pelos encantos da loira, que os fez se entregarem à paixão em seus corações. Ela sentou ao lado de seu mestre e acariciou a mão dele enquanto olhavam o casal se despindo e então se tocando, mas não muito tempo, logo ela correu para se juntar à eles. Primeiro fez a mulher de recheio do seu abraço, e depois ela própia se entregou, recebendo carícias de ambos. Somente quando estavam próximos do orgasmo é que ela os deitou e, enlaçados, sorveu de ambos, antes fazendo com que a esposa experimentasse o sangue dele.
A última veio montada em um cavalo, acompanhada de um cavaleiro, e a ruiva era a mais bela, mas também a mais séria. Fez seu acompanhante descê-la e então o fez tirar sua armadura para ela lentamente, até estar apenas de roupas de baixo e só então o permitiu tocá-la. Ela o deixou apoiá-la na mesa, de frente para o seu mestre e então ser devorada de quatro, olhando no fundo da íris negra dele, até colocar suas presas de fora e, num movimento rápido, virar seu parceiro e dilacerar seu pescoço, jorrando o líquido precioso.
- Estou satisfeito, minhas queridas... agora venham até mim.
As três se reuniram diante dele e, ajoelhadas perante o seu trono, tiraram os tecidos que cobriam sua cintura revelando seu majestoso membro viril que prontamente apontava para o teto. Elas se juntaram para segurá-lo e dividi-lo, colocando na boca o tanto que cabia, revezando, e enquanto uma se encabia de envolvê-lo com os lábios, outra chupava seus testículos e a terceira brincava com seus mamilos. Quando se cansou disso, o mestre levantou-se e expôndo seus enormes presas, pegou a morena e colocou-a encostada no trono, penetrando-a intensamente. A loira e a ruiva ficaram apenas acompanhando e se tocando até que seu mestre mordeu o próprio lábio e beijou-a, para lhe passar seu sangue.
Depois ele pegou a loira e a colocou para cavalgá-lo enquanto a morena e a ruiva se beijavam ardentemente, apertando seus seios fartos e compartilhando o sangue que tinham nos lábios. Mais uma vez o mestre deixou sua cria aproveitar do seu sangue e então e devolveu, finalmente pegando a ruiva, a qual fez ficar exatamente como o cavalheiro a colocara, mas diferente dele, não foi nada gentil e muito menos cauteloso. Penetrava-a brutalmente, incitando suas duas outras noivas a terminarem o serviço sozinhas, e elas deitaram, apertando-se e também se tocando, enfiando dentro uma da outra tantos dedos quanto aguentavam, mordendo seus seios, de arrancar sangue. A loira, em especial, parecia muito feliz em ter a morena para si.
Quanto enfim estava satisfeito o mestre fez a ruiva se ajoelhar e colocar seu membro dentro de sua boca, tomando dali o glorioso sangue. Cansado, o mestre se recolheu à sua poltrona e convocou seus vassalos que tiraram dali os corpos sem vida. Apreciou suas três noivas por igual e beijando suas mãos fez um gesto para que saíssem na noite e procurassem uma presa para ele. Transformando-se em morcego, o trio embrenhou-se no céu noturno.

4 comentários:

  1. Esses seus contos dão tanta brecha pra imaginar tanta coisa... Adoro cada um deles e quero cada vez mais ler os próximos. Continue ahazando, como sempre.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A ideia é exatamente ESSA, dar muitas ideias pras pessoas, eu gosto desse sentimento!

      Excluir
  2. Adoro quando você explora personagens icônicos! Vampiros e sensualidade são temas sempre facilmente mesclados, mas amo como você escreve! <3

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Exatamente por isso que é tão gostoso e tão fácil. Obrigado por ser minha fã número um! ^^

      Excluir