Belíssima imagem de uma dançarina daqui. |
Fora da Rotina
A rotina no Rosa di Fiore pode se resumir a: Prepare-se para
subir ao palco, ande entre os clientes, faça os serviços VIP e vá para casa
depois. Raramente envolve algo mais perigoso como atender um assassino
profissional com uma enorme cicatriz no rosto. Quando o gerente disse à Érica
que havia um homem especial para ela, a garota pensou que fosse o jovem
cavalheiro de olhos azuis que era grande amigo de sua patroa. Ao entrar na
sala, um grandalhão careca e com cara de poucos amigos a encarou.
- Você é a garota que eles mandaram?
A pergunta parecia bem obtusa, com uma resposta muito óbvia,
mas Érica demorou pra responder pela postura daquele homem. Mesmo usando terno
e com uma maleta aparentemente bem cara, a expressão dele dá a entender que poucas
pessoas poderiam chegar perto sem sofrerem lesões seríssimas.
- Ahn, sim... Eu vim lhe dar uma sessão super-especial.
Disseram-me que o senhor é muito importante para nós e por isso vai receber uma
atenção extra.
- Ótimo. Sente-se.
Esse era realmente um pedido estranho. Geralmente os homens,
e até algumas mulheres, exigiam uma dança, um afago ou até algo mais íntimo, que
seria muito bem pago depois. Sentar do lado era tão “normal” que Érica demorou
a entender. Quando ficaram lado a lado, o homem pegou a maleta e colocou em
cima da mesa. Um arrepio subiu pela espinha da garota, uma espécie de
mau-pressentimento. O que quer que tivesse ali dentro não poderia ser boa
coisa. Pensou em usar o botão de perigo, mas o homem lhe segurou a mão de forma
autoritária.
- Eu quero que você tome algo. – disse ele levando a mão
dela até a mesa. – Espere. Aqui.
De dentro da maleta ele tirou um frasquinho
semi-transparente com algumas capsulas coloridas. Despejou algumas na mão dela
e indicou três de cores diferentes.
- Escolha uma e tome. É isso que quero que faça para mim.
O sangue que Érica tomou mais cedo poderia lhe garantir uma
boa resistência à qualquer droga, mas por algum motivo ela sabia que não seria
o caso ali. Estava entre a cruz e a espada e não tinha uma alternativa segura.
Engoliu a capsula vermelha o mais rápido que pode. Ficou olhando para o homem,
esperando algo.
Ele tirou da maleta uma pistola, e o sensor de perigo de
Érica estourou. Iria apertar o botão AGORA, antes que algo de mal lhe
acontecesse. Mas seu corpo não correspondeu ao pânico. Pelo contrário, pareceu
relaxar e uma excitação anormal tomou conta da sua libido. O homenzarrão ficou
mais atraente, muito mais do que era possível para um 4x4 cheio de cicatrizes e
com um aeroporto de mosquitos na cabeça. Érica não conseguiu mais se segurar e
tomou o rosto dele para beijá-lo.
Pela resposta dele, não esperava por aquilo. Ele recuava,
tentava impedi-la de tirar a roupa e de tentar tirar a dele. Movimentos amplos
fizeram com que ele caísse no chão e demorasse para levantar, dando tempo para
que ela subisse nele.
- O que está fazendo, garota maluca? – ele perguntou quase
gritando e preparando a arma para atirar nela.
Nesse momento a porta se abriu violentamente. Um rapaz, não
muito mais velho que Érica e vestindo um colete sobre uma camisa vermelha, entrou
carregando um bastão de beisebol. O careca olhou para ele, apontando a arma e
desferindo três tiros. Todos erraram o alvo, que se mexeu entre eles rápido demais
para ser seguido por olhos humanos. O rapaz, que era o gerente da Rosa di
Fiore, acertou um golpe que quebrou os dentes da frente do homem.
- Por favor, não se mexa muito, deixe-me lhe dar o
tratamento dedicado a pessoas do seu naipe, senhor. Com todo o refinamento
merecido. Espero que esteja aproveitando nossos serviços.
Enquanto falava, o gerente acertava mais um, dois, três
golpes, imobilizando o homem enorme, quase três vezes o seu tamanho. Érica
parecia aflita, incapaz de escolher a qual dos dois dar o seu corpo. O gerente
se posicionou atrás do homem e colocou o bastão em seu pescoço, puxando para
si, asfixiando-o.
- Por favor, relaxe, meu senhor. Quero colocar-lhe em uma
condição mais... Apropriada. Ah sim, exatamente isso.
Quando o homem apagou, o gerente olhou para Érica e lhe deu
uma ordem para ficar quieta e esperar. Viu que a droga quase venceu sua
dominação, mas ficou contente por ter sucesso. Duas mulheres entraram pela
porta, assim como dois homens grandes, muito maiores do que o rapaz.
- Frank, Lloyd. Arrastem nosso amigo para os fundos onde
terei uma conversinha com ele. Desarmem-no e amarrem-no em nossa cadeira
preferencial. – os homens saíram levando o desmaiado –Tiffany, Joseane, acho
que Érica precisa de um tratamento para desintoxicação. Ela tomou uma droga que
está causando euforia e muita vontade de sexo. Façam com que ela volte a si, como
for preciso.
Com um sorriso de orelha a orelha, Érica viu as amigas se
aproximarem, e preparou-se para o que viria em seguida. O gerente as deixou a
sós e pediu que desligassem a câmera da sala. Daria privacidade a Érica e
revogaria os direitos do tal assassino profissional que pelo jeito roubara um
traficante. Experimentar uma droga daquelas em uma de suas garotas era
imperdoável. O Rosa di Fiore cuida das suas garotas.
A-D-O-R-E-I! Sério, apenas apaixonada <3 <3 <3 E quem sabe eu não acabo procurando as imagens da érica, Tiffany e Joseane?
ResponderExcluirQue bom, fico muito feliz! ^^ A Érica já existe, faltam Tiff (epa...) e Joseane. Bora caçar imagens.
ExcluirComo assim alguém roubou das drogas arco-íris?
ResponderExcluir@_@
Espere até eu achar o que sobrou desse careca
Desculpe, pelo treinamento dos seguranças, vais ter que ir até o lixão.
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