quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

4º Desafio - Ariana

Quase meia-noite, eu tive que correr para conseguir escrever, hoje foi um dia bem corrido para mim. Mas aqui está, o desafio da adorável Ari, que não foi tão difícil assim, e rendeu uma boa história. Espero que ela aprecie essa visitação à casa noturna que sua personagem Rosemary irá fazer, algum dia, no meu cenário de Vampiro, a Máscara. Fiz questão de escolher uma situação bem divertida para ela aproveitar. E claro, fazer uma certa propaganda dessa maravilhosa instalação. Aproveitem!

Belíssima imagem de uma dançarina daqui.
Fora da Rotina

A rotina no Rosa di Fiore pode se resumir a: Prepare-se para subir ao palco, ande entre os clientes, faça os serviços VIP e vá para casa depois. Raramente envolve algo mais perigoso como atender um assassino profissional com uma enorme cicatriz no rosto. Quando o gerente disse à Érica que havia um homem especial para ela, a garota pensou que fosse o jovem cavalheiro de olhos azuis que era grande amigo de sua patroa. Ao entrar na sala, um grandalhão careca e com cara de poucos amigos a encarou.
- Você é a garota que eles mandaram?
A pergunta parecia bem obtusa, com uma resposta muito óbvia, mas Érica demorou pra responder pela postura daquele homem. Mesmo usando terno e com uma maleta aparentemente bem cara, a expressão dele dá a entender que poucas pessoas poderiam chegar perto sem sofrerem lesões seríssimas.
- Ahn, sim... Eu vim lhe dar uma sessão super-especial. Disseram-me que o senhor é muito importante para nós e por isso vai receber uma atenção extra.
- Ótimo. Sente-se.
Esse era realmente um pedido estranho. Geralmente os homens, e até algumas mulheres, exigiam uma dança, um afago ou até algo mais íntimo, que seria muito bem pago depois. Sentar do lado era tão “normal” que Érica demorou a entender. Quando ficaram lado a lado, o homem pegou a maleta e colocou em cima da mesa. Um arrepio subiu pela espinha da garota, uma espécie de mau-pressentimento. O que quer que tivesse ali dentro não poderia ser boa coisa. Pensou em usar o botão de perigo, mas o homem lhe segurou a mão de forma autoritária.
- Eu quero que você tome algo. – disse ele levando a mão dela até a mesa. – Espere. Aqui.
De dentro da maleta ele tirou um frasquinho semi-transparente com algumas capsulas coloridas. Despejou algumas na mão dela e indicou três de cores diferentes.
- Escolha uma e tome. É isso que quero que faça para mim.
O sangue que Érica tomou mais cedo poderia lhe garantir uma boa resistência à qualquer droga, mas por algum motivo ela sabia que não seria o caso ali. Estava entre a cruz e a espada e não tinha uma alternativa segura. Engoliu a capsula vermelha o mais rápido que pode. Ficou olhando para o homem, esperando algo.
Ele tirou da maleta uma pistola, e o sensor de perigo de Érica estourou. Iria apertar o botão AGORA, antes que algo de mal lhe acontecesse. Mas seu corpo não correspondeu ao pânico. Pelo contrário, pareceu relaxar e uma excitação anormal tomou conta da sua libido. O homenzarrão ficou mais atraente, muito mais do que era possível para um 4x4 cheio de cicatrizes e com um aeroporto de mosquitos na cabeça. Érica não conseguiu mais se segurar e tomou o rosto dele para beijá-lo.
Pela resposta dele, não esperava por aquilo. Ele recuava, tentava impedi-la de tirar a roupa e de tentar tirar a dele. Movimentos amplos fizeram com que ele caísse no chão e demorasse para levantar, dando tempo para que ela subisse nele.
- O que está fazendo, garota maluca? – ele perguntou quase gritando e preparando a arma para atirar nela.
Nesse momento a porta se abriu violentamente. Um rapaz, não muito mais velho que Érica e vestindo um colete sobre uma camisa vermelha, entrou carregando um bastão de beisebol. O careca olhou para ele, apontando a arma e desferindo três tiros. Todos erraram o alvo, que se mexeu entre eles rápido demais para ser seguido por olhos humanos. O rapaz, que era o gerente da Rosa di Fiore, acertou um golpe que quebrou os dentes da frente do homem.
- Por favor, não se mexa muito, deixe-me lhe dar o tratamento dedicado a pessoas do seu naipe, senhor. Com todo o refinamento merecido. Espero que esteja aproveitando nossos serviços.
Enquanto falava, o gerente acertava mais um, dois, três golpes, imobilizando o homem enorme, quase três vezes o seu tamanho. Érica parecia aflita, incapaz de escolher a qual dos dois dar o seu corpo. O gerente se posicionou atrás do homem e colocou o bastão em seu pescoço, puxando para si, asfixiando-o.
- Por favor, relaxe, meu senhor. Quero colocar-lhe em uma condição mais... Apropriada. Ah sim, exatamente isso.
Quando o homem apagou, o gerente olhou para Érica e lhe deu uma ordem para ficar quieta e esperar. Viu que a droga quase venceu sua dominação, mas ficou contente por ter sucesso. Duas mulheres entraram pela porta, assim como dois homens grandes, muito maiores do que o rapaz.
- Frank, Lloyd. Arrastem nosso amigo para os fundos onde terei uma conversinha com ele. Desarmem-no e amarrem-no em nossa cadeira preferencial. – os homens saíram levando o desmaiado –Tiffany, Joseane, acho que Érica precisa de um tratamento para desintoxicação. Ela tomou uma droga que está causando euforia e muita vontade de sexo. Façam com que ela volte a si, como for preciso.

Com um sorriso de orelha a orelha, Érica viu as amigas se aproximarem, e preparou-se para o que viria em seguida. O gerente as deixou a sós e pediu que desligassem a câmera da sala. Daria privacidade a Érica e revogaria os direitos do tal assassino profissional que pelo jeito roubara um traficante. Experimentar uma droga daquelas em uma de suas garotas era imperdoável. O Rosa di Fiore cuida das suas garotas.

4 comentários:

  1. A-D-O-R-E-I! Sério, apenas apaixonada <3 <3 <3 E quem sabe eu não acabo procurando as imagens da érica, Tiffany e Joseane?

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    1. Que bom, fico muito feliz! ^^ A Érica já existe, faltam Tiff (epa...) e Joseane. Bora caçar imagens.

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  2. Como assim alguém roubou das drogas arco-íris?
    @_@
    Espere até eu achar o que sobrou desse careca

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    1. Desculpe, pelo treinamento dos seguranças, vais ter que ir até o lixão.

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